Exibição “Super me”: mostrar como pode ser o Homem em 2065 para provocar reflexão em 2014

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Chama a atenção de quem entra na exibição “Super me” e se depara com uma realidade estilo “sci-fi”, mas perto do que poderá vir a ser real dentro dos próximos 50 anos, como se tem vindo a discutir. Apresenta-se (em personagem) como um “homem do futuro”, mais precisamente do ano 2065.

Chama-se T41 e tem um chip ligado ao cérebro com imensa informação, como por exemplo contactos de telemóvel,  entre outras capacidades.

“Tente imaginar que uma pessoa normal pode ter um aparelho auditivo ou um pacemaker assim como eu tenho colocado. O que acontece se se tornar tão extremo, como é o caso da minha personagem, em que é necessário ter uma parte elétrica para poder viver?”, explicou, na verdade, Dennis Nielsen, participante da exposição organizada pelo centro de Ciência “Experimentarium” e o projeto NERRI (Neuro-Enhancement: responsible research and innovation”, em entrevista ao Ciência 2.0.

Para entrar no personagem, colou uma espécie de folhas de látex ao seu próprio corpo com adereços que dão exemplos do que é discutido atualmente.

O objetivo é mostrar às pessoas o que pode acontecer se se chegar a um caso mais extremo, no caso do melhoramento humano e provocar maior reflexão.

“O que eu espero que as pessoas pensem quando saírem da exposição é que a lei permite que a tecnologia seja integrada no corpo para manter as pessoas vivas em caso de acidente e, neste caso, podemos perder a liberdade de escolha. Num cenário do futuro, não há nenhuma lei para o que podemos fazer connosco”, adianta. “Assim que dependermos de uma máquina para nos manter vivos, estaremos mesmo vivos?”.

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